Habitualmente, o Brasil é retratado pela mídia por seus lindíssimos cartões postais. É muito comum ver as lindas praias, os pontos turísticos, a felicidade radiante do povo e os costumes tradicionais, como o carnaval, ganhando destaque internacional. Rio de Janeiro e São Paulo estão sempre no topo da lembrança para quem vem de fora. Sim, o brasileiro tem orgulho de suas maiores metrópoles, mas o que deve ser levado em consideração é que o país tem proporções continentais. Os estados são tão extensos quanto países inteiros. Isso significa que diferentes tribos, estilos, classes sociais, costumes e religiões avivam um povo multicultural. É nessa “sopa de diferenças” que surge a First Phoenix, um estúdio de jogos independente encabeçado por Bannaker Braulio.
Bannaker iniciou sua história como modelador especializado em design de interiores. Mas, como ele era um grande consumidor de jogos, passou a testar, a princípio de curiosidade, algumas engines 3D para expandir seus conhecimentos como um generalista. Aos poucos, esta prática foi tornando-se cada vez mais comum. Assim, quando sua aptidão se tornou considerável, ele migrou de área, formando seu primeiro estúdio focado em produção de games com alguns conhecidos. Por conflitos internos, o primeiro projeto desta equipe foi descartado e o estúdio desmantelado, mas Bannaker não desistiu. Tempos depois, a segunda tentativa veio por sua própria ação, agora unindo forças com alguém que, desde a infância, era de sua confiança. Esta pessoa era nada mais, nada menos que Jhoniker Braulio – seu irmão. Assim nasce Raised in Oblivion, um projeto brasileiro muito ambicioso. A equipe, hoje, conta com 11 pessoas que estão espalhadas pelo Brasil e o mundo.